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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A UNIDADE CAMPO E CIDADE CONVIDA PARA OS SARAUS EM DEFESA DA REFORMA AGRÁRIA
A ocupação do MST de Viamão e o movimento autonomo utopia e luta estarão realizando nesse sabado atividades culturais em defesa das ocupações de terra e da reforma agrária.
A Ocupação de Viamão convida:sábado, a peça teatral Pacha Mama será apresentada pelos camaradas da CAMBADA DE TEATRO EM AÇÃO DIRETA LEVANTA FAVELA...
Amanhã, todas/os na Ocupação de Viamão! Onde? Ocupação do MST em Viamão, próximo do pedágio Quando? Neste sábado, 1 de outubro, a partir das 14hs.
No mesmo sentido o UTOPIA E LUTA convida para sarau em apoio a ocupação do MST neste sabado dia 1* de Outubro a partir das 20hs no Quilombo das Artes - escadaria da Borges 719.
Apresentação do filme O GRANDE TAMBOR
Logo depois musica latina e batucada coletiva.

*TRAGA SEUS INSTRUMENTOS POESIAS, TRAGA SUA ALEGRIA E REBELDIA.

Participem: Ainda dá tempo!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Na manhã desta terça-feira (27), a Brigada Militar impediu a entrada de alimentos e água no acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Viamão.

Durante a manhã, assentados e apoiadores do Movimento tentaram levar galões de água e comida para os acampados. Neste momento, a Brigada Militar impediu a passagem dos automóveis que levavam os alimentos. Os trabalhadores e trabalhadoras decidiram então, buscar a comida nos automóveis que estavam estacionados na rodovia RS 040 quando a Brigada Militar fez um disparo de arma de fogo.
Os acampados compreendem que essa ação é uma forma de intimidar a organização dos trabalhadores e das famílias acampadas do MST.
Até o momento o governo do estado não apresentou nenhuma solução definitiva para o assentamento imediato das mil famílias acampadas. Os trabalhadores permanecerão acampados na área por tempo indeterminado, mesmo com a repressão da Brigada Militar.

Catarse - MST realiza ocupações no Estado do RS

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Projeto 'Vá Pro Gás' - Grupo de Teatro Levanta Favela

MST: Ocupação e Resistência em Viamão, Vacaria e Sananduva

MST faz ocupações em Viamão, Vacaria e Sananduva

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza, neste momento, três ocupações no Rio Grande do Sul. As famílias Sem Terra ocupam as áreas para pressionar os governos federal e estadual para cumprir o acordo firmado em abril deste ano de assentar todos os trabalhadores e trabalhadoras acampadas hoje no estado.

Na região de Porto Alegre, mais de 300 trabalhadores ocupam uma área na RS 040, próximo ao posto do pedágio de Viamão. O local foi motivo de investigação da Polícia Federal que neste ano encontrou mais de 2 toneladas de maconha na área.

Em Vacaria, mais de 500 pequenos agricultores ocupam uma área de 400 hectares de terra próximo a BR 285, à 1km da entrada da cidade. A área, que é pública, foi destinada pelo governo para pesquisa e experimentos de plantas, mas não está sendo utilizada para esse fim.

Já em Sananduva, mais de 200 trabalhadores rurais Sem Terra ocupam uma área com mais de 300 hectares que poderia ser destinada para o assentamento das famílias acampadas hoje no estado.

O MST está mobilizado nas regiões para pressionar os governos federal e estadual para realizar o assentamento imediato das mil famílias acampadas hoje no estado. Em abril, o governo do estado, depois de um acordo com o governo federal, se comprometeu a assentar as famílias que se encontram acampadas embaixo da lona preta em todo o estado. Desde a assinatura do “Termo de Compromisso” com os camponeses, nenhuma família foi assentada.

Os trabalhadores e trabalhadoras rurais Sem Terra devem permanecer nas áreas por tempo indeterminado, pois compreendem que somente com a ocupação e resistência vão fazer com que o poder público realize a Reforma Agrária no país. As famílias só devem deixar os locais ocupados se os governos apresentarem soluções definitivas para o assentamento.

Contatos com a imprensa
Viamão: (51) 9733-8818/ (51) 9972-9044
Vacaria: (55) – 9977-5668
Sananduva: (54) – 9983-1792/(51) – 9733-8820

Assessoria de Imprensa

(51) – 9869-3559

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Domingo Cultural Afrosul Odomode


Esta intervenção cênica se chama
''Manifesto por uma Abolição Libertária''
Foi criada dentro da Oficina de Teatro em Ação Direta
oferecida pela Cambada de forma GRATUITA.

sábado, 10 de setembro de 2011

DESALOJO NA OKUPA FLOR DO ASFALTO!


No dia 5 de setembro as 19 horas,dois policiais chegam prepotentes na porta da ocupação FLOR DO ASFALTO com fuzis nas mãos gritando que atirariam na cachorra caso ela os mordesse,depois de ameaças de derrubar o portão abrimos a porta,eles pediram alguém com documento e entregaram uma notificação,esta do desalojo já marcada pra acontecer no dia 30 de setembro.

Diante de momento tão sensível,decidimos não cancelar nenhuma das atividades no espaço programadas pra este mês,pelo contrario,queremos efetiva-las com todo o tesão e energia que possamos,nossas propostas e nosso kotidiano não se enfraqueceram por conta desse alarme.
Chama-mos pela solidariedade internacional neste dia,que todxs as flores espinhosas manifestem sua raiva ao existente do modo que lhxs parecer mais interessante.
Enviamos um salve pra todxs xs compas que queiram vir partilhar desse momento de luta conosco,precisamos de apoio.
Que a solidariedade ecoe pelos quatro cantos....
Viver hoje no caos do porto, é como andar em uma corda bamba com os olhos vendados...
Mantemos o equilíbrio, mesmo sabendo que a queda é inevitável...
Formado por diversos coletivos inerentemente nômades, diversas mãos, energias e ganas pulsam e pulsaram por aqui, deixando essa terra aterrada cada vez mais fértil.
Mãos se calejaram, lagrimas escorreram, controvérsias, rupturas, desentendimentos e latências emotivas fluem e contaminam o ar, contaminam de rebeldia, questionamentos, esses ares tão densos do porto.
E hoje, nos selvagens, estamos ilhadxs num imenso mar de concreto, o Porto Maravilha nos cerca, nos sufoca.
Xs ocupantes, moradores vizinhos a Flor, aceitaram o acordo com a prefeitura e saíram com um aluguel de miséria nos bolsos e sem expectativas de uma moradia.
Agora onde antes viviam famílias pobres, vivem hoje operários, seguranças privados e maquina que destroem tudo, o inimigo mora ao lado.
Para nós movimentar-se, não cair na inércia tem sido a estratégia usada pra se contrapor ao presente momento, é nesse sentido que, de dentro dessa okupa, vociferam comunicados que explicitam o posicionamento de suxs ocupantes, visando a criação de laços de solidariedade que grite e ecoem mais alem das linhas imaginarias da cidade do Rio de Janeiro,já que os mesmos laços,em momentos como este,são sem duvida o maior arsenal que xs oprimidxs rebeldes podem encontrar.
Movimentar-se! Essa é a palavra! Convidamos a todxs aquelxs que já passaram e construíram vivencias de resistência ativa, que experimentaram novas formas de convívio, que desconstruiram(com êxito ou não) nesse pequeno oásis em meio ao caos do porto,pelo qual nos apaixonamos.....
Convidamos aquelxs que nunca pisaram nessa okupa,convidamos corpos libertários pra comemorar o quinto ano de amor e ódio na Flor do Asfalto.
Nesses cinco anos muitas coisas foram produzidas neste espaço por diversos coletivos com diversas combinações, pensamentos, estratégias e discórdias.
A Flor não é provavelmente, e não foi (pelo menos em longo prazo), o que cada um que passou por aqui gostaria que ela se tornasse.
A Flor é um organismo mutante, vivo, esquizo,um processo sem fim,uma potencia que nescessita das suas fragilidades como arma de mutação,como um vírus,uma enfermidade que fortalece a vida e cria anticorpos...
A Flor é o melhor de cada um... E o nosso melhor é também o nosso pior...
A Flor de fato não é um mundo ideal, mas sim a desconstrução do existente colocada em campos mais férteis,a desconstrução de uma utopia idílica,tem Utopia própria e é tão pautada na realidade quanto entregue as rupturas que se propõe.
Há quem sofra por experimentos mal sucedidos, há quem sofra por muitas vezes uma falta de prudência geral durante o processo, mas as ganas estão pulsantes, e cada pirata leva consigo o que deseja levar, se existem frustrações por demasiadas divisões: coletivo e individuo, eu e mundo; por demasiada rigidez, deve-se lembrar que a desconstrução e a ruptura não é fácil. Que nossa situação enquanto seres que tem ganas de libertar-se é precária, isso devido a nossa criação, devido ao nosso mundo e...
Aceitação, não acomodação e o cuidado para com nossas fragilidades é um primeiro passo para essa mudança que tanto desejamos.
Essa carta é um convite,um urro esbravejado dessa região litorânea,urro esse que voa a quatro ventos,a terras distantes,pra que outras matilhas venham.
Convite para os que viveram aqui,e para os que ainda não conhecem o espaço,essa carta também trás uma mensagem de apelo:
ESSE É O ÚLTIMO ANIVERSARIO DA FLOR
ISSO PORQUE DIANTE DA ATUAL AMEAÇA DE DESALOJO RESOLVEMOS ADIANTAR O ANIVERSARIO E COMEMORA-LO NO DIA 24 DE SETEMBRO,DIA DA GIG EM REPUDIO A REVITALIZAÇAO.
No mais um NANASMU bem forte e intenso a todxs que de diferentes cantos e de diversos modos estão direcionando suas energias na luta contra o existente.
A todxs xs Squats no Brasil que estão correndo risco de desalojo: Que o grito de resistência fale mais alto e ecoe em vossxs corações insubmissos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

12 Grupos de teatro ameaçados de morte marcharam dia 31/8 em Bogotá

12 Grupos de teatro ameaçados de morte marcharam ontem em Bogotá


Nas ultimas décadas a Colômbia tem aparecido no panorama mundial com duas imagens contrastantes: de um lado o crescimento econômico e a condição de ímã do investimento estrangeiro são orgulhosamente salientados por governos de plantão que, ao mesmo tempo, destacam a renovação do país como destino turístico que oferece beleza e segurança para seus visitantes. A mesma segurança, porém, não é oferecida para todos os nacionais, que também não conseguem desfrutar das belezas do território. É precisamente essa a segunda imagem que tem caracterizado a Colômbia nesses anos: um país desaparecido num confronto armado que produz, sem parar, mortos e refugiados, desterrados e perseguidos.
A cada dia mais pessoas são obrigadas a abandonar suas moradas por serem declaradas "perigosas", "subversivas", "sindicalistas", "pensadores", "críticas" ou simplesmente por incomodar os projetos de controle da terra e do pensamento. Agora, segundo as noticias que nos chegam desde Bogotá, as ameaças são também dirigidas às pessoas que, através das artes, procuram uma saída ao ódio, à injustiça e à tristeza cotidiana deixadas pelo confronto. Os grupos de paramilitares chamados Águias Pretas fizeram um ultimato para que 12 organizações de teatro de Bogotá deixem a cidade ou serão mortos, sob a acusação de "se apresentarem como defensores dos direitos humanos".
Nesta terça-feira, dia em que terminou o prazo dado pelos paramilitares, as organizações não fugiram. Marcharam, fazendo resistência à desesperança através das artes e nos lembrando que nem tudo está perdido se todos e qualquer de nós podemos ser tão perigosos para os interesses dos executores do projeto que busca nos controlar e nos calar. Às 12 do meio dia desta terça-feira 30 de agosto de 2011, as organizações caminharam em Bogotá desde o "Parque Nacional" até a "Plaza de Bolívar", lugar onde se encontram as sedes dos governos nacional e distrital.
Leia mais em:
Manifesto dos 12 grupos de teatro ameaçados de morte
Fonte:  http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/08/496447.shtml

Polícia chilena reconhece que disparou quando assassinaram estudante

Novos indícios apontam para que tenha sido uma bala disparada pela polícia a provocar a morte dum estudante de 16 anos no fim da greve nacional chilena de sexta-feira. Reportagem de Christian Palma, da Carta Maior.
Na primeira versão, a polícia desmentiu ter disparado. Agora admite disparos para o ar à mesma hora em que o estudante foi morto.
Na primeira versão, a polícia desmentiu ter disparado. Agora admite disparos para o ar à mesma hora em que o estudante foi morto. Foto Ana Lucia Jimenez/Flickr

Ainda não está comprovado, mas os indícios apontam que a versão da família de Manuel Gutiérrez – o jovem de 16 anos morto com um tiro – é a correcta. Uma bala disparada por um carabineiro (polícia chileno) teria acabado com a vida do jovem na madrugada da última sexta-feira quando estava terminando a greve nacional de dois dias no Chile, convocada pelos estudantes e trabalhadores para protestar contra a baixa qualidade da educação pública e as desastrosas condições de trabalho enfrentadas por milhares de chilenos.
No início, a chefia da polícia descartou que o disparou que atingiu “Manolito” no tórax partiu de um de seus agentes, mas não se passaram mais do que 72 horas para se saber que, efectivamente, um dos policiais que patrulhavam a zona de Macul, em Santiago, utilizou sua arma.
Fonte:  http://www.esquerda.net/artigo/pol%C3%ADcia-chilena-reconhece-que-disparou-quando-assassinaram-estudante