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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A Cambada de Teatro estréia a peça"Futebol, Nossa Paixão!"

Há um ano, na esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA..., estreava sua mais recente peça de teatro de rua “Futebol, Nossa Paixão: Pra falar sobre Política, Futebol e Religião! Livre adaptação do texto “Corinthians, Meu Amor!”de César Vieira. A montagem dessa peça começou a ser gestada na Oficina de Teatro de Rua ministrada pela Cambada desde janeiro do mesmo ano. Em Março a Oficina se encerrava e iniciava-se a fase de montagem da peça. E nesse processo, assim como em outros, pra Cambada não havia nada de novo: praticamente nenhum recurso, nós fomos impulsionados apenas por nossa vontade de ver o nossa peça de teatro pelas ruas, praça e parques da cidade dialogando com a população. Seguimos adiante mesmo sem saber se conseguiríamos. Corremos, lutamos, brigamos, choramos e...conseguimos! a estréia foi muito boa com uma enorme roda de teatro de rua em plena  Esquina “Burocrática”.
 Depois da estréia em 12 de dezembro de 2011, o “Futebol...” circulou Brasil a fora. Em abril tivemos a oportunidade de apresentar no Festival Santista de Teatro e foi uma experiência ótima. Conhecemos muitas pessoas e as idéias que partilhamos com os companheiros da Trupe Olho da Rua ficaram vivas em nossa memória.
No mês de junho, em parceria com Comitê Popular da Copa de Porto Alegre, a Cambada parte para o Rio de Janeiro e participa da programação cultural da Cúpula dos Povos. Fomos muito bem recebidos pela Comunidade da Vila Autódromo que assistiu emocionada à apresentação que aconteceu na quadra de futebol da comunidade, passando das onze da noite. A troca entre os atores e o público foi intensa. Emocionante.
Em agosto a Cambada alça vôos mais altos e participa de Encontro Nacional dos Comitês Populares da Copa, em Fortaleza. Mais uma vez apresentamos em comunidades que estão sendo removidas de suas casas. As apresentações nas comunidades Trilhos do Senhor, Lauro Vieira Chaves e Raízes da Praia foram realmente especiais para a Cambada, a troca foi intensa.
A importância do papel que o teatro de rua cumpre em um processo como esse de diálogo acerca da realidade que nos cerca, foi exposta por um dos moradores da comunidade Raízes da Praia quando em uma de nossas conversas, nos disse que a Cambada de Teatro poderia ser a ponte de diálogo entre as comunidades de diversas capitais do Brasil que estão sofrendo pelos problemas que o “Futebol, nossa paixão...” aborda.
 A última apresentação em Fortaleza foi realizada no centro, na Praça do Ferreira e foi uma das mais importantes para nós da Cambada.
Ao completar um ano de “Futebol, Nossa Paixão...” temos a certeza que a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA... aprendeu muito com essa peça, com seus erros e acertos. Cada vivência, cada momento junto às comunidades, cada morador que humildemente abriu a porta de seu barraco e nos recebeu de coração aberto, nos fazem ter a certeza de que vale à pena. Apesar de tudo. Apesar de todos. Valeu à pena!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dia 16 de dezembro tem Futebol na Usina!!

Apoios Culturais: 
Tio Jorginho da Água; Tia Iolanda Roxo dos Incensos; Mestre Duda da Carroça; Cachaças Nabundinha "O Povo Toma e Gosta"; Cachaças Brasília; Betinho Barrichello da Van "Segurança em Primeiro Lugar"; Flora VemqueTem;

domingo, 4 de novembro de 2012

Vai começar a Função!

Apoios culturais: 
Mestre Duda da Carroça; Dona Iolanda Roxo dos Incensos; Tiu Jorginho de Água; Flora Vem que Tem; Cachaças Brasília e Betinho Barrichello da Van; Nosso BArzinho Falcon- Um lugar de se fazer Amigos-.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Carta da Comunidade Guarani Kaiowá!




Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil
Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.
Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós.  Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.
Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.
Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.
Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para  jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.
Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.     
Atenciosamente, Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Covardes atentam contra o direito cidadão


Com poucos dias de diferença foram confirmadas ações repressivas a cidadãos de Porto Alegre, por parte das forças policiais e municipais.
Os motivos destes covardes ataques esquizofrênicos têm como causa mostrar a população a nova ordem dos espaços públicos terceirizados e quem manda neles. No final de uma vergonhosa campanha eleitoral municipal fica claro que a política pública de privatização de espaços da cidade não é um comportamento absolutista do governo municipal atual, já que as forças “opositoras” não saíram as ruas, nem apresentaram propostas diante destas situações. Certo de que, pela conivência histórica destes programas que entregam o patrimônio público a empresas privadas e multinacionais, estão todos com o rabo preso em compromissos e interesses partidários e/ou pessoais deixando como resultado visível o consenso da categoria partidária em todas suas versões além de seus atorais discursos de cultura eleitoreira.
Estes governos, em todas suas esferas de poder, teriam que ser mas honestos e corajosos e criar a Secretaria de Criminalização aos Movimentos Sociais e Cidadãos. No caso do famoso TATU-COCA-TCHÊ, executado por um comando de cidadãos subversivos às políticas públicas repressivas e entreguistas de nossa soberania cidadã vale como exemplo dessa criminalização
perversa e covarde, que utiliza as salas de aulas de nossas crianças para legitimar a perda de seus próprios espaços e direitos como novos cidadãos em fase de aprendizado, usando suas inocências e fantasias em nome do mascote símbolo do imperialismo e seus cúmplices.
O Movimento Utopia e Luta se solidariza com todxs xs cidadxs subversivos afetados pela repressão da barbárie dos paus mandados pelos interesses neoliberais prestes a tomar por assalto nossa cidade,
apoiados pelas quintas colunas das corporações partidárias.
Nossa consigna é, e será resistir ao terrorismo de estado muito além de nossas entregas coletivas ou pessoais.
Teremos cidade para todos ou pra ninguém

        Por nossa soberania territorial e dignidade cidadã.      Resistiremos

Nota pública do coletivo em Defesa Pública da Alegria



A Defesa Pública da Alegria é uma manifestação artística, popular, apartidária e pacífica, em defesa da humanização da cidade. Foram mais de seis horas de muita alegria, celebração a favor da arte e da cultura de rua em uma manifestação pública realizada pelos artistas, coletivos, trabalhadores, população de rua, ou seja, cidadãos. Passaram pelo local mais de 1.500 pessoas.
A derrubada do boneco inflável da Coca-Cola foi consequência da truculenta ação da tropa de choque e guarda municipal ao ato pacífico que busca a defesa das manifestações públicas, sociais e artísticas, feiras populares no Largo Glênio Peres; ao repúdio às políticas de remoção das famílias e comunidades atingidas pela Copa do Mundo FIFA e à especulação imobiliária, às privatização do espaço público, ao fechamento seletivo de bares e locais de encontros e ao aumento das passagens de ônibus.

Repudiamos que a segurança pública (Brigada Militar) defenda o patrimônio privado ao invés de garantir a integridade física da população. Nos comprometemos a seguir nas ruas com nossas artes, nossas danças, nossos teatros, nossa voz, nossos tambores , dialogando com o povo dessa cidade, na defesa pública da alegria.

Movimento em Defesa Pública da Alegria

Sul21: Polícia gaúcha bate em defesa de um Tatu de plástico

publicado em 6 de outubro de 2012 às 18:30


Ramiro Furquim, do Sul21, fotografou a jovem ferida e o Tatu de plástico protegido pela Brigada Militar
05/10/12 | 01:04
Manifestação termina em batalha campal no centro de Porto Alegre
Samir Oliveira, Igor Natusch, Ramiro Furquim e Felipe Prestes
Atualizado às 05h01
do Sul 21
Uma manifestação que reuniu centenas de pessoas em frente à prefeitura de Porto Alegre na noite desta quinta-feira (4) começou de forma pacífica e acabou terminando em uma verdadeira guerra campal. Centenas de jovens e artistas de rua protestavam por uma cidade “mais alegre”, mas terminaram a noite sob forte repressão da Brigada Militar.
A reportagem do Sul21 esteve no ato durante quase toda a noite e pôde observar que a manifestação transcorria de forma pacífica e animada. Os manifestantes estavam dançando, cantanto e gritando palavras de ordem contra o prefeito José Fortunati (PDT) – acusado de ter privatizado diversos espaços públicos de Porto Alegre, como o Largo Glênio Peres e o auditório Araújo Vianna, ambos patrocinados pela Coca-Cola.
Quando a reportagem deixou o local por volta das 23h30min, a manifestação ainda ocorria de forma pacífica e bastante festiva, sem nenhum tipo de confronto. Mais de 20 guardas municipais faziam a defesa da entrada da prefeitura e exatos 19 policiais militares – agrupados em quatro viaturas e três motocicletas – faziam a defesa do mascote da copa do mundo, um boneco gigante de um tatu patrocinado pela Coca-Cola que estava colocado no Largo Glênio Peres.
Pouco depois que a reportagem deixou o local, os ativistas resolveram se dirigir ao Largo Glênio Peres para protestar em frente ao boneco da Coca-Cola. De acordo com diversos relatos de pessoas que estavam no local, os brigadianos permaneceram imóveis diante da aproximação da multidão.
Segundo os manifestantes, os brigadianos permitiram que as pessoas pulassem a grade de contenção do mascote para, então, começarem a reprimi-las. A partir daí, os relatos são de que houve uma verdadeira batalha campal.
Roberta Santiago e Tamires Marchetti esperavam por notícias de uma amiga que estava presa. Elas contam que o ato ocorria pacificamente, quando manifestantes decidiam dançar em volta do tatu, local onde se concentrava o contingente de policiais. Segundo as jovens, apenas cerca de cinco pessoas furaram o bloqueio para tentar vandalizar o mascote, mas isto desencadeou um conflito generalizado. Policiais agrediram não só as que invadiram a área onde fica o mascote, mas também as pessoas que dançavam em volta. Outros que não haviam apanhado, tomaram as dores de agredidos e jogaram latas ou tentaram defender amigos. Houve correria e quebra-quebra em prédios próximos. Testemunhas dizem ter ouvido barulhos de bomba de efeito moral e tiros de borracha.
Tamires conta que a amiga presa foi agredida por estar registrando o confronto. “Ela estava filmando com o celular, foi jogada no chão. Policiais bateram nela e a prenderam. Torceram o braço dela até quase quebrar. Depois, disseram que nós só poderemos falar com ela amanhã e não deixaram nem o advogado entrar no posto”. Roberta diz que também foi agredida. “Um policial me deu um chute, me pegou pelo braço e me chamou de vadia”.
Para defender o boneco representando o mascote da Copa 2014 – que chegou a ser derrubado -, foram deslocados cerca de 60 policiais militares do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 9º Batalhão de Polícia Militar, além de tropas da Guarda Municipal. Os policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo, dispararam tiros com munição não-letal e partiram para cima dos manifestantes com seus cassetetes. Os relatos informam que sequer os jornalistas presentes foram poupados. Pelo menos três, que estavam devidamente identificados com seus crachás, foram agredidos: um fotógrafo do jornal Zero Hora, um repórter do Correio do Povo e um repórter da Rádio Guaíba.
De acordo com alguns manifestantes ouvidos pela reportagem, as mulheres foram agredidas com puxões pelos cabelos, além de xingamentos de policiais que as chamavam de “vagabundas”. Após o tumulto, já com reforços no local, a polícia ordenou que todos de ajoelhassem no chão.
O repórter fotográfico do Sul21, Ramiro Furquim, chegou ao local após o confronto e presenciou o momento em que a SAMU chegou para atender os feridos. “A SAMU buscou um cara que estava com um machucado aberto na cabeça”, relatou.
Por volta da meia-noite, seis pessoas estavam detidas dentro do posto da Brigada Militar, contíguo ao Largo Glênio Peres, e duas em uma viatura, segundo o Coronel Freitas. Do lado de fora, parentes e amigos tentavam falar com os detidos, mas eram impedidos de entrar no posto. Era possível ver que lá dentro havia um jovem com a cara toda ensanguentada. Depois de momentos de pressão, o coronel informou que os detidos que estivessem reclamando de dores seriam levados ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS) e, em seguida, ao Palácio da Polícia. Os que não precisassem de cuidados médicos iriam direto para o este último local. O coronel afirmou que poderia elencar muitos motivos para as detenções: “Desordem, dano, agressão, lesão corporal. Teria uma lista”, disse.
Até o momento, as informações mais precisas dão conta de que a Brigada Militar prendeu seis pessoas e de que cerca de 20 manifestantes estão feridos e recebendo cuidados médicos no Hospital de Pronto-Socorro.

sábado, 15 de setembro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

sábado, 25 de agosto de 2012

ANARCO FUNK DAS ELEIÇÕES 2012!


                Confira o novo Anarco Funk das eleições no link:               

domingo, 19 de agosto de 2012

Cambada levanta a favela e desperta crítica social por meio da arte

Rachel Duarte
Peça Margem Abandonada Medeamaterial Paisagem com Argonautas | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Inspirado em texto de um dos grandes nomes do teatro alemão, o grupo gaúcho ‘Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela’ apresenta a peça Margem Abandonada Medeamaterial Paisagem com Argonautas. Em cartaz no Mezanino da Usina do Gasômetro, no Centro de Porto Alegre, a peça é o primeiro teatro de vivência do jovem grupo oriundo da ‘Terreira da Tribo Ói Nóis Aqui Traveiz’. A livre adaptação do texto homônimo de Heiner Muller poderá ser assistida pela última vez neste sábado (18), a partir das 21 horas e promete cenas explícitas denunciando a violência humana e a submissão feminina.
Peça Margem Abandonada Medeamaterial Paisagem com Argonautas | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“Algumas pessoas saem assustadas, outras criticam que o que fazemos não é teatro. Realmente nós propomos outra relação com o público. Fazemos cenas que despertem os sentidos das pessoas. Eu pesquisei muito a violência contra a mulher e esta relação dos crimes por paixão. O que propomos é na verdade uma discussão sobre o ser humano”, explica a atriz e produtora cultural do grupo, Danielle Rosa.
Peça Margem Abandonada Medeamaterial Paisagem com Argonautas | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
A intenção do Levanta Favela é justamente propor ao público uma reflexão. Por meio da arte, eles expressam as coisas que mais os deixam inquietos e indignados frente ao mundo.  Na mesma proposta da renovação da linguagem cênica que consagrou mundialmente o ‘Oi Nois Aqui Traveiz’, o grupo não se limita às salas de espetáculos e faz das intervenções no meio urbano sua principal identidade.
As peças populares de rua tratam de temas atuais e sempre carregados na crítica social. “Alcançamos os passantes, os moradores de rua, o bêbado que quer chamar a atenção mais que a gente. Já a Medea, é um público que tem condições de sair de casa para ir ao teatro. Geralmente são pessoas do meio cultural ou que nos conhecem, pessoas que se sentem tocadas com as peças. A troca é outra”, fala Danielle.
O contraste do colorido do figurino, das maquiagens e a movimentação dos corpos com gestos e falas são convidativos aos olhos dos transeuntes. Porém, nem sempre a arte no meio urbano é compreendida, conta a atriz. O grupo já foi xingado por estar ‘no meio do caminho’ das pessoas e em outubro de 2010 foi levado pela Brigada Militar após cinco abordagens durante uma apresentação na Esquina Democrática.
Cambada surge com protesto contra massacre de Eldorado dos Carajás
Sandro Marques | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
O improviso e o imprevisto fazem parte do teatro de rua, que tem natureza livre. Há uma tradição destas intervenções em Porto Alegre, em função dos primeiros grupos da década de 70. Um dos fundadores do Levanta Favela, Sandro Marques, se formou nas oficinas do ‘Ói Nóis Aqui Traveiz’ e é responsável por boa parte da essência do novo grupo de atores que se identificam como anarquistas.
“Desliguei-me da Terreira em 2007, quando migrei para a Casa do Estudante. Eu e a Carla Moura coordenávamos uma oficina de intervenção cênica e passamos a ensaiar com mais algumas pessoas o espetáculo de rua O Canto da Terra, resgatando a história do Brasil desde a Guerrilha do Araguaia até as questões da disputa de terra do Pará, que resultou no massacre de Eldorado dos Carajás”, explica Marques.
Depois desta peça, os atores perceberam que estava fundado um novo movimento na cidade. Foi só uma questão de acertar o nome, formalizar o grupo e encarar a dura sobrevivência no mercado cultural. A partir disso, iniciaram a promoção de oficinas de ação direta e também ampliaram a produção dos roteiros cênicos para as intervenções nas ruas.
“Nossa preocupação é sempre desenvolver peças que tenham uma história sustentada pelos atores, mas que permitam a interatividade com o público que está assistindo na rua. De modo que qualquer um que se identifique possa entrar na cena se quiser”, diz Sandro.
O teatro como transformação social
Um dos novos integrantes, Erick Feijó fez oficina do Levanta Favela | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
A escola de teatro popular oferece diversas oficinas abertas e gratuitas para a população. Às terças e quintas-feiras, das 14 às 17 horas, o Levanta Favela promove a oficina Teatro em Avanço para o Poder Popular, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. As atividades são gratuitas para todos os interessados acima de 13 anos. Nas noites de segundas-feira, o grupo promove oficinas de Ação Direta na Usina do Gasômetro e duas vezes por mês estudam anarquismo, debatendo temas com potencial para futuras intervenções.
“A proposta é fazer um debate duas vezes por mês para o grupo pensar esta postura. Também temos encontros com a Federação Anarquista Gaúcha, MST, Utopia e Luta e outros. Também participamos de conversas para discutir o social e o que acontece na nossa realidade agora e que deve ser alvo urgente de uma intervenção”, diz Danielle Rosa.
A organização do Levanta Favela é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço. Cada peça leva um ano de dedicação e ensaio para ser produzida. Na medida em que os fatos vão acontecendo no mundo o calendário de intervenções vai engordando e se repetindo anualmente. “A ideia é perguntar por que não há punição para os assassinatos de pessoas pobres e tantos outros que já marcaram a história. A tortura ainda acontece”, contesta a atriz.
“Abaixo os políticos! Abaixo os ricos! E, abaixo à Seleção Brasileira de Futebol!”
Nos quatro anos de existência, o grupo Levanta Favela produziu quatro espetáculos: Canto da Terra (2008), Árvores em Fogo (2009), Margem Abandonada Medeamaterial Paisagem com Argonautas (2010) e Futebol, Nossa Paixão!Pra falar Sobre Política, Futebol e Religião (2011/2012). O último trabalho é uma crítica as desocupações e impactos das obras da Copa do Mundo de 2014. O roteiro é uma livre adaptação do texto “Corinthians, meu Amor” de César Vieira.
Peça Futebol, Nossa Paixão! Pra falar Sobre Política, Futebol e Religião | Foto: levantafavela.blogspot
“Apresentamos torcedores sacrificando-se pelo único prazer de ver o Brasil ser campeão com seus próprios olhos. A luta entre burgueses e os favelados, o povo brasileiro contra a Federação Internacional de Futebol. Mas tivemos o cuidado de levar em conta a delicadeza do tema, já que o futebol é uma paixão nacional”, explica Sandro Marques. Segundo ele, nas intervenções de rua, um dos trechos do texto causa desconforto no público. “Abaixo os políticos. Abaixo os ricos e abaixo a Seleção de Futebol”. “Quando eu falo as duas primeiras é tranquilo, mas quando eu falo ‘abaixo a Seleção de Futebol’, dói no coração das pessoas”, conta.
A peça da Copa está rodando o país. Recentemente a intervenção foi feita dentro da programação da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, ocorrido no Rio de Janeiro. Porém, nem todas as viagens dão frutos para além da troca de experiência. As questões financeiras e os baixos cachês desafiam os 11 integrantes do Levanta Favela a manter o grupo ativo com recursos do próprio bolso.
Falta de incentivo e sobrevivência
Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Cada espetáculo de teatro de sala ou palco custa em média R$ 20 reais, o que pode ser caro para boa parte da população brasileira, mas rende pouco do ponto de vista da sobrevivência dos atores. “Cada pote de pancake que utilizamos em todos os integrantes para as intervenções diretas nas ruas custa R$ 39,00”, ilustra Danielle que é responsável pela compra dos materiais.
Atualmente o grupo conseguiu se livrar do aluguel da sala para ensaios porque ingressou no projeto Usina das Artes. A ajuda de custo no valor de R$ 2,5 mil contribui para as despesas mínimas, mas não é suficiente para o volume gasto com produção de espetáculos, impressão de convites, divulgação e logística dos atores. “Até buscamos a Lei de Incentivo à Cultura, mas os projetos selecionados geralmente têm um diretor renomado por trás e um clipping de divulgação que os promove. Além do que, teatro é apenas uma das partes da verba da cultura, que já é pequena”, lamenta a atriz.
"20 reais é caro, mas pra gente não adianta quase nada", declara Sandro | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“Eu acho que quem já está no meio comercial e tem condições nem poderia receber Lei de Incentivo a Cultura”, critica Sandro Marques. Segundo o fundador do grupo, as políticas públicas deveriam ser mais democráticas e universalizar a cultura. “Às vezes há um desconhecimento dos gestores culturais sobre as nossas necessidades. Os trabalhadores da cultura é que sabem como gerir a cultura, não o estado. O poder público tem que dar condições e não ditar o que é cultura”, fala.
“Priorizam eventos ao invés do trabalho continuado, que é o que não aparece e não rende imagem para as administrações. Grandes espetáculos recebem uma lista de patrocínios e são grupos que já tem condições de se pagar. Além do acesso ser caro para a população depois. Quando as pessoas saem das nossas peças de rua e entendem que a cultura é uma transformação social, eu fico muito satisfeita”, entusiasma-se Danielle.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

MARGEM ABANDONADA MEDEAMATERIAL PAISAGEM COM ARGONAUTAS
Postado por Tânia Marques on domingo, 11 de março de 2012


Foto: Marian Pessah
Medeamaterial, caos que atravessa a realidade, estourando clichês. Desacomodação hiper-realista de sentimentos. Somos todos argonautas e navegamos diariamente em ônibus lotados, cheios de uma gente que não se dá conta de para onde está indo. Polícia de choque, curto circuito no sistema. Medeias, Gláucias ou Creúsas, a rotina do poder é destruída pelas “anônimas” mulheres de Jasão. Denúncia, apelo, reflexão. A (des)humanidade caminha para a barbárie, instigada pela ganância material. Para que servem os corpos injustiçados? Feiticeiras enfeitadas competem entre si. Espelhos são armas mortais para elas. Fatias de carne humana e não humana lotam a mesa imperialista. Onde está Jasão? Ocupado, demasiado ocupado, correndo atrás daquilo que foi estabelecido como pseudopoder. Todas as suas mulheres são parideiras de dores, de funestos horrores. Está armado o circo da miséria, e a religião estende seus braços para confortar as vítimas que ela mesma se encarrega de engendrar. A complexidade da exploração é exorbitantemente visível, risível, ela atravessa a vida numa velocidade galopante. Precipício, abismo! A (des)humanidade está na plateia, sentada, por enquanto atônita e de braços amarrados. No picadeiro, animais gemem de adestramento e pessoas curvam-se de sujeição. Oh! Jasão! A ação direta virá, mas não mais como pecado. Estamos marchando, com as tuas botinas, mas em direção oposta à tua. A arma que escondias em teu coração agora está nas mãos das mulheres atrevidas, que não suportam mais tanta submissão. No entanto, a luta não é somente delas, é de todos os que estão na margem abandonada, nas favelas, nos morros e no centro das cidades, é de todos os que navegam na nau Argo em busca de igualdade. Intensa, corajosa, desafiadora, impactante, a peça Margem Abandonada Medeamaterial Paisagem com Argonautas é um convite à resistência à dominação.
Tânia Marques 11/03/2012
DIAS 14, 20,21,27 E 28 DE JULHO E

DIAS 3, 4, 10, 11, 17 E 18 DE AGOSTO.

NO MEZANINO DA USINA DO GASÔMETRO.

Ingressos á venda no local 1h antes do espetáculo.

20 reais com meia entrada.

Classificação: 18 anos.

FOTOS DO ESPETÁCULO: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.270540466311775.71056.100000674701882&type=3Ver mais


quarta-feira, 9 de maio de 2012

TJ do Pará determina prisão de envolvidos em massacre de Eldorado dos Carajás


O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Pará

determinou, na manhã desta segunda feira (7), a prisão do coronel

Mário Colares Pantoja e do major José Maria Pereira de Oliveira,

policiais militares que foram os únicos condenados pela ação da PM que

resultou na morte de 19 trabalhadores sem-terra em Eldorado dos

Carajás, no sudeste do Pará, em 1996.
Desde a condenação, eles vinham recorrendo da sentença em liberdade.
Mas com o esgotamento dos recursos, em abril, a documentação do
processo retornou ao Tribunal de Justiça do Pará e o juiz Edmar
Pereira, da primeira vara do Tribunal do Júri, expediu o mandado para
que os condenados cumprissem as sentenças.
Na época do crime, Pantoja foi condenado a 228 anos, e o major
Oliveira a 158 anos e 4 meses em regime fechado, mas a lei penal
brasileira permite o cumprimento máximo de 30 anos de reclusão.
“Ele vai se apresentar ainda hoje, estamos levando o coronel para o
presídio onde ele vai se começar a cumprir a pena”, afirmou o advogado
Gustavo Pastor, que representa o coronel Pantoja. Segundo o defensor,
o coronel deve chegar ao presídio especial para militares, Anastácia
das Neves, por volta das 13h30 desta segunda.
A defesa do coronel Pantoja afirma que vai apresentar ao STJ uma
petição para que seja julgada uma nulidade no júri que o condenou ada época não fundamentou as qualificadoras do crime. A gente pensa que
isso anula todo o processo e remete a novo júri popular”, completou.
“Ele [Pantoja] está bem abalado, porque uma notícia não se recebe
feliz, mas está muito tranquilo no habeas corpus no STJ.”

MST


O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Pará,

Ulisses Manaças, comemorou o resultado "O MST está entusiasmado com a

decisão judicial. Mesmo sendo um fato antigo, o Massacre é emblemático
para o MST e para os direitos humanos."
Para Manaças, a prisão do Major e do Coronel pode representar uma
mudança em relação a impunidade no campo. "Por mais que você tenha um
quadro que demonstra a dificuldade do judiciário em atuar, isso dá
forças para você ter uma mudança de comportamento que fortalece a luta
por justiça e direitos humanos", avalia.
O Massacre de Eldorado
Dezenove trabalhadores rurais ligados ao Movimento dos Trabalhadores
Sem Terra (MST) foram mortos pela Polícia Militar em 1996 durante uma
ação que tinha como objetivo liberar tráfego da rodovia PA 150 na
altura da chamada Curva do S, no município de Eldorado do Carajás,
sudeste do Pará. O episódio ficou conhecido como "Massacre de Eldorado
dos Carajás".
Mais de 150 policiais militares participaram da ação, mas apenas
Pantoja e Oliveira foram condenados pela morte dos trabalhadores.








mais de 200 anos de prisão. “Existe outro habeas corpus no STJ. O juiz

sábado, 14 de abril de 2012

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DE ANIVERSÁRIO!!!

   23/04 -Segunda-Feira:

* OFICINA DE TEATRO EM AÇÃO DIRETA com o  GRUPO T.I.A (Teatro Ideia e Ação) 

 A VIVÊNCIA DE PALHAÇO: O Palhaço, a cena e a rua. 
LOCAL: CASA DE CULTURA MÁRIO QUINTANA  - SALA E4  (4º ANDAR)
HORÁRIO: das 19hs às 22hs.

25/04 - Quarta-Feira:


DIÁLOGOS NA ESQUINA  

 * 12hs - Ato Cênico de Memória e Denúncia: 16 Anos de impunidade do massacre de
 Eldorado dos Carajás com a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA...
 * 13hs - Assembléia de Rua com Movimentos Sociais: MEMÓRIA VERDADE E JUSTIÇA.
 * 14hs - POESIA EM MOVIMENTO -  Uma experiência Cenopoética com o Grupo T.I.A. 
 * 15hs - CIA UmPédeDois
 * 16hs - GRINGA ERRANTE - um espetáculo da palhaça Palitolina.
 * 17hs - PALHAÇO BEM - Intervenção Cênica
    * e intervenções de músicas, dança. circo e capoeira
LOCAL:
 ESQUINA DEMOCRÁTICA (Andradas com a Borges de Medeiros - Centro)
HORÁRIO: das 12hs às 18hs.

26/04-Quinta-Feira:

CINE LIBERTÁRIO: CINEMA E DEBATE
* Filme: KABUL
DEBATE: O Teatro como Ferramenta de Exposição e Discussão da Sociedade.
LOCAL: UTOPIA E LUTA (Escadaria da Borges de Medeiros, 731-Centro)
HORÁRIO: 19hs 

27/04-Sexta-Feira:

Teatro de Rua

 *  FUTEBOL NOSSA PAIXÃO: Pra Falar Sobre Política Futebol e Religião! 

Livre Adaptação do Texto Corinthians, meu Amor de César Vieira. 
com a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA...
LOCAL: ESQUINA DEMOCRÁTICA
HORÁRIO: 16hs

28/04- Sábado:

FESTA Á FANTASIA: SAMBA, SUOR, TEATRO E SACANAGEM.  
com DJ FAUSTO E DJ WAGNER 
Projeções de Vídeos/Batucada Coletiva
Ceva Barata e Comida Natural
Sem Fantasia: $$ 3,00
Fantasiados: GRÁTIS
LOCAL: Galpão da Pampa (Parque Harmonia, atrás do Galpão Crioulo)
HORÁRIO: 23hs

Informações: levantafavela@hotmail.com
(51) 91111083/84813554

segunda-feira, 9 de abril de 2012

dia 14, 15 e 20 de Abril TEM FUTEBOL!!!!!!


AGENDA DE APRESENTAÇÕES DA PEÇA DE TEATRO DE RUA 
"FUTEBOL, NOSSA PAIXÃO: PRA FALAR SOBRE POLÍTICA, FUTEBOL E RELIGIÃO!"
LIVRE ADAPTAÇÃO DO TEXTO "CORINTHIANS, MEU AMOR!" DE CÉSAR VIEIRA.

DIA 14 DE ABRIL (SÁBADO) AS 17H00 NO LARGO ZUMBI DOS PALMARES CIDADE BAIXA DENTRO DA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DE CONTRACULTURA PUNK; (Se chover a peça será cancelada!)

DIA 15 DE ABRIL AS 17H00 NO ESTACIONAMENTO DA USINA DO GASÔMETRO DENTRO DO PROJETO USINA NA PRAÇA (se chover será dentro da Usina!)

DIA 20 DE ABRIL AS 13H00 NA PRAÇA MAUÁ (SANTOS-SP) DENTRO DA PROGRAMAÇÃO DO 54º FESTIVAL SANTISTA DE TEATRO.

"...teatro popular é o que luta. O resto...é patrocinado pelas bombas!"

segunda-feira, 12 de março de 2012

Levanta FavelA...convida para Oficina de Montagem GRATUITA NA CIA DE ARTE!


LEVANTA FAVELA CONVIDA PARA 
OFICINA DE MONTAGEM 
DE TERÇA A SEXTA FEIRA DAS 18H00 AS 22H00
 NA CIA DE ARTE.
GRATUITA NÃO NECESSITA DE INSCRIÇÃO!
"É SÓ CHEGAR!"
INFORMAÇÕES: 91111083 / 84813554 
LEVANTAFAVELA@HOTMAIL.COM


Apoio: Cia de Arte.

sábado, 3 de março de 2012

A partir desse segunda feira dia 5 de Março a Oficina de Teatro em Ação Direta será realizada na Casa de Cultura Mário Quintana!!!

Gratuita e sem a necessidade de inscrição a oficina de teatro em Ação Direta será realizada na SALA da Casa de cultura Mário Quintana.
Todas as segundas das 19h00 às 22h00.

quinta-feira, 1 de março de 2012

VOLTA EM CARTAZ NA CIA DE ARTE ''MARGEM ABANDONADA MEDEAMATERIAL PAISAGEM COM ARGONAUTAS'' Adaptação do texto homônimo do dramaturgo alemão Heiner Muller.

Ingressos a venda na Bilheteria do teatro 1h antes da apresentação 
R$ 20,00 Inteiro; R$ 10,00 meia entrada para idosos, estudantes, teatreiros e agitadores sociais
Apoio: Cia de Arte, Movimento Autônomo Utopia e Luta.

UTOPIA E LUTA: ATO PELA REVOGAÇÃO DAS PASSAGENS PELA FORÇA DAS RU...

UTOPIA E LUTA: ATO PELA REVOGAÇÃO DAS PASSAGENS PELA FORÇA DAS RU...: ATO PELA REVOGAÇÃO DAS PASSAGENS PELA FORÇA DAS RUAS E NÃO NAS URNAS. DIA 08/03 - CONCENTRAÇÃO AS 17HS LARGO GLENIO PERES - MERCADO PUBLI...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

ÁRVORE EM FOGO E A REPRESSÃO POLICIAL.(16/10/2010)



A POLÍCIA DEVERIA PRENDER ESSES ATORES QUE PROTAGONIZAM ESSAS PUTARIAS DAS NOVELA DA GLOBO.A POLÍCIA DEVERIA PRENDER TODOS OS RESPONSÁVEIS PELA PUBLICAÇÃO DE MENTIRAS E ABSURDOS NA ZERO-HORA DEVERIA PRENDER TODOS OS POLITICOS BRASILEIROS,SEM EXCEÇÃO,PELA INCO|MPETÊNCIA,PELA FALTA DE HUMANIDADE,POR TENTAR TRAZER OS GRINGO PRA ENGORDAR OS BOLSOS AQUI DENTRO DO BRASIL, ENQUANTO OS PRÓPRIOS BRASILEIROS ESTÃO AÍ,JOGADO NO MUNDÃO.....TODO APOIO AS MANIFESTAÇÃOES DE RUA.....

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Medeamaterial volta em Março!!! na Cia de Arte.

TODOS OS SÁBADOS DE MARÇO A PARTIR DO DIA 10, SEMPRE AS 20 HORAS NO TEATRO DA CIA DE ARTE. INGRESSOS E INFORMAÇÕES: (51)84813554/(51)84131691.

Foto: Marian Pessah

A partir do mito grego de Medeia, o Levanta FavelA traz a tona uma discussão a respeito da violência contra a mulher e as formas de dominação masculina nos dias de hoje, trazendo para a contemporaneidade a tragédia clássica de Eurípides. Através da história vemos até onde a submissão feminina pode chegar e quais as conseqüências de um levante cheio de ira e vingança.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Manifestações teatrais durante o FST 2012

Mobilização contra o aumento das passagens na segunda!!!!!

MOBILIZAÇÃO CONTRA O AUMENTO


 
 "NÓS NÃO VAMOS ACEITAR MAIS UM AUMENTO DA PASSAGEM..."
NESTA TERÇA FEIRA PASSADA, A MÁFIA DOS EMPRESÁRIOS E O PREFEITO FORTUNATI AUMENTARAM A PASSAGEM PRA R$ 2.85.

                                           NÃO VAMOS FICAR CALADOS!

  GRANDE ATO DE RUA:

SEGUNDA FEIRA 06/02- CONCENTRAÇÃO APARTIR DAS 17HS SAÍDA AS 18:30 19HS DA ESCADARIA DA BORGES - UTOPIA E LUTA.

VENHA DE BICI! TRAGA SUA FAIXA, SEU INSTRUMENTO MUSICAL, PINTE SUA CARA E AQUEÇA A GARGANTA


VAMOS MOBILIZAR PORTO ALEGRE,

OUTRAS INFORMAÇÕES FIQUE ATENTO


NESTA SEXTA FEIRA DIA 03/02 - PANFLETAGEM NOS TERMINAIS DE ONIBUS DO CENTRO. CONCETRAÇÃO APARTIR DAS 17HS NO LARGO GLENIO PERES (MERCADO PUBLICO)

  PULA A ROLETA!
 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ação Direta no Palácio da Justiça em Porto Alegre 24-01-11



AÇÃO DIRETA É A ARMA QUE NÓS TEMOS!

Manifestantes de Porto Alegre decidem não se juntar a marcha do FStemático, organizada por partidos políticos para se manifestar pacificamente dentro do Palácio da (IN)Justiça em Porto Alegre.

MANIFESTANTES ocupam mais um espaço público, o Palácio da (IN)Justiça
em Porto Alegre para cobrar um posicionamento dos senhores da Justiça a respeito
dos Massacres de Pinheiro, Eldorado dos Carajás e também cobrar uma posição à respeito das ações
de forte repressão a artistas de rua na cidade.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

MASSACRE PINHEIRINHO - 22.jan.2012 - TODO APOIO À RESISTÊNCIA URBANA

Nota da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa a respeito da ação policial em Pinheirinho.

NESTA SEGUNDA FEIRA MANIFESTACÃO EM SOLIDARIEDADE.
ESQUINA DEMOCRÁTICA AS 12:00 E PRAÇA DA MATRIZ AS 19HS.

A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa, reunida em Porto Alegre nos dias 21, 22 e 23 de janeiro de 2012, condena veementemente a brutal ação policial que desocupou a favela do Pinheirinho, em São José dos Campos, São Paulo. A notícia, que recebemos com consternação, é um choque, por sua ferocidade e covardia que, de acordo com relatos, teriam custado sete vidas. Infelizmente, contudo, não é uma surpresa. Quem está atento aos fenômenos de transformação do espaço urbano brasileiro nos últimos anos, sabe da violência que caracteriza os processos de exclusão que atingem às comunidades mais pobres, mesmo quando eles não se manifestam pela força física.
Pinheirinho é um caso trágico, mas exemplar: um terreno dedicado à especulação imobiliária, que pertence à massa falida de Naji Nahas, notório criminoso financeiro; cerca de 1.600 famílias, totalizando mais de 6.000 pessoas, vivendo no local há oito anos; descaso das autoridades em todos os níveis, mas especialmente a prefeitura, com a regularização e a infraestrutura da área; uma intervenção direta do aparelho estatal (no caso, o governo do Estado de São Paulo) contra a população mais carente e em favor de interesses privados.
Nada disso, claro, é novidade; mas essas dinâmicas têm se acelerado nos últimos anos e ganharam, mais recentemente, um impulso fortíssimo com a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. O que temos visto são remoções criminosas, atingindo cerca de 170 mil pessoas no Brasil inteiro, e desrespeito aos direitos mais básicos, em favor de uma lógica que privatiza os lucros, enquanto socializa custos e prejuízos à população. Estes prejuízos se distribuem desproporcionalmente, e é a população mais fragilizada, em particular, que arca com o peso maior.
Megaeventos são, no mundo todo, exatamente isso: grandes desculpas para criar-se um estado de exceção que permite a uns poucos maximizar seu ganho nas costas de muitos que pagam caro, seja por meio de impostos, seja pela perda da moradia, seja pela perda de direitos trabalhistas, seja, como é o caso hoje, com a vida. Mas é a mesma lógica mais ampla que vemos em um modelo de desenvolvimento que, ao mesmo tempo que desfigura para sempre a região de Belo Monte, permite que as construtoras desrespeitem os direitos dos operários nos canteiros de obra da usina de Jirau.
Exigimos justiça para as famílias do Pinheirinho, mas também para aqueles que terão de ser responsabilizados e punidos por este arbítrio. Em primeiro lugar, o governador Geraldo Alckmin, que hoje inscreveu seu nome no panteão dos governos do Estado de São Paulo: agora ele também tem o seu Carandiru. Têm que pagar o preço do abuso, ainda, o juiz titular da 3ª Vara Federal, Carlos Alberto Antônio Júnior, que cassou a liminar que suspendia a ação de reintegração de posse, alegando que a justiça federal não teria competência para atuar no caso, apesar da manifestação de interesse da União em comprar a área disputada; e especialmente a juíza da 6ª Vara Cível, Márcia Faria Mathey Loureiro, que planejou a ação junto com o comando da Polícia Militar; bem como os comandantes envolvidos na operação.
Mas se Pinheirinho é exemplar, também o é pela organização e empenho da comunidade em lutar pelos seus direitos. Rodaram o mundo fotos e vídeos destes homens e mulheres comuns que, jogados pelas circunstâncias numa luta desigual por seus direitos e sua dignidade, elevaram-se ao papel de fonte de inspiração e admiração para muitos. 
Pinheirinho pode cair, mas Pinheirinho não acabará para todos aqueles que seguirão lutando esta mesma luta. A partir de hoje,PINHEIRINHO SOMOS TODXS NÓS!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

I Encontro por uma Educação Libertária!!!

Pré Programação Utopia e Luta/ FSM 2012

MAIS UM AUMENTO DA PASSAGEM?

http://utopia-e-luta.blogspot.com/2012/01/mais-um-aumento-da-passagem.html?spref=bl

Mais uma ação truculenta da policia militar nas manifestação contra o aumento das passagens.
Uma ação de covardia, um atentado aos direitos humanos.
A cada ano que passa, os governantes sentam a mesa com uma mafia de empresários que lucram bilhões com o transporte publico para decidirem qual será o valor do aumento da passagem.
Uma pratica higienista! Manter grande parte de uma população excluídas dos espaços públicos e privatizando nosso direito de ir e vir e para defender seus planos, impõem um ESTADO POLICIAL.
Em Porto Alegre não e novidade sempre nessa mesma epoca os tubarões do transporte e as ratazanas do poder, sentam nas mesas redondas da EPTC e decidem o percentual do aumento, dos lucros. 
E quem paga essa conta?
Nós o povo trabalhador, estudantes, trabalhadores desempregados, catadores e as milhares de familias que vivem nas periferias de Porto Alegre.
Cansados de tanta exploração manifestações ocupam as ruas, faixas, gritos e cantos, nos encontramos para lutar, para expressar toda a angustia guardada em nosso peito. Do outro lado o estado envia seus cães; robocops tupiniquins em grande estilo marcham os coturnos manchados de sangue de ontem e hoje. Avançam sobre minorias com suas bombas e tiros, sem nem lembrar que seus filhos podem estar ali no meio. Mas pra que pensar se eles tem a força concedida pelo estado para manter a ordem e os lucros das elite.
ESTAMOS FARTOS DE TANTA COVARDIA!

NENHUM PASSO ATRÁS NA DEFESA DO DIREITO DE SER LIVRE!


2012  COMEÇOU E EM BREVE É A NOSSA VEZ DE SAIR AS RUAS, enfrentar uma mafia da elite, é necessário a UNIDADE DAS FORÇAS POPULARES, ORGANIZAR A RESISTÊNCIA E AVANÇAR.

PULA A ROLETA!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

AVES DE NEGRO

Poema dxs companheirxs da Comunidade Autônoma Utopia e Luta